quarta-feira, 30 de maio de 2007

"É "de esquerda" ser a favor do aborto e contra a pena de morte, enquanto direitistas defendem o direito do feto à vida, porque é sagrada, e o direito do Estado de matá-lo se ele der errado."

Luis Fernando Veríssimo

“Foi pra todos???”

Queridas ex-alunas, ex-alunos e atual “Coleguinhas”,
Olá!
Hoje vi um post no Blog sob o título “Foi pra todos???”. Desde já informo que não, mas foi “quase” igual para 40 alunos, pois como comentei em sala de aula, a turma é muito homogênea e uma das melhores que já lecionei até hoje. Para confirmar a minha tese, dos 42 alunos da turma, apenas dois tiveram o conceito “Bom”, sendo que os demais tiveram o conceito “excelente”. Um fato inédito.
Mas apenas os melhores trabalhos tiveram os comentários "Impecável", "Irretocável" e "show".
Em alguns casos, fiz sugestões sobre os textos, mas foram poucos...
Bjks e sorte,
Magnho
Em tempo: Mas se vocês não gostaram, posso alterar o conceito de todos...hehehehe

Reflexão sobre blogs


Novos artigos de Alessandro Martins
Sobre amadurecimento e apodrecimento de blogs
Posted: 23 May 2007 08:06 AM CDT
O Gino Neto deu uma bicuda em uma lebre passada e levantou-a na área em um recente artigo. Ele fala sobre o amadurecimento e o posterior apodrecimento dos blogs e, para isso, recorreu a um outro texto meu em que falo sobre a pertinência de se especializar em um tema com a finalidade de potencializar melhores resultados em mecanismos de busca e conseqüentemente melhorar a arrecadação (creio que não existe palavra mais boba que monetização; fica ali-ali com a palavra saborização usada por Ana Maria Braga).
Sei, no entanto, que sou apenas mais um que compartilha a opinião de pessoas com mais autoridade nesse tipo de assunto como o criador do BlogBlogs e Darren Rowse. Seja no que diz um sobre a criação de uma comunidade fiel, seja no que diz sobre a importância de se escrever para pessoas de verdade o outro.
Escrever pensando exclusivamente em mecanismos de busca é estúpido porque não proporciona nem uma coisa nem outra e, a longo prazo, é péssimo investimento. Além de fazer o autor do blog parecer um palhaço, um mau palhaço.
Blogs de miguxos são pelo menos 17 vezes superiores a essa categoria.
Eu já disse por aqui que não gosto desse tipo de site. Para mim, blogs de miguxos são pelo menos 17 vezes superiores a essa categoria. E, a cada vez que acabo tocando no assunto, não deixo de me sentir um pouco a formiga que conversa com a cigarra.
Enfim, as duas formas distintas de se encarar um blog - para máquinas e para humanos - são uma questão de aposta, mas não uma questão de sorte. Uma forma coloca suas fichas no analfabetismo - nos muitos analfabetismos possíveis e existentes e nas suas mais variadas amplitudes. E a outra, no esclarecimento. E não me refiro ao esclarecimento já existente. Mas no esclarecimento que se pode vir a criar por vontade, por iniciativa própria. Trabalho de formiga mesmo. Daí ser uma aposta mas não um jogo de azar.
Porém, Gino fala do amadurecimento e posterior apodrecimento de blogs. Para isso, ele usa também uma resposta que dei a um comentário seu. Nele mostro-me um tanto otimista quanto ao futuro desse tipo de meio de informação.
Ainda que faça um tempo que eu a tenha dado, passaram-se menos de seis meses desde então. É cedo para dizer alguma coisa, embora nesse curto período eu tenha visto uma vasta quantidade de blogs voltados para os mecanismos de busca surgirem. E, pior, tenha observado alguns blogs que eu tinha em alta consideração se voltarem para essa forma de encarar sua metodologia editorial. Acredito que é a isso que Gino se refere ao usar a palavra apodrecimento.
Um amigo meu costumava dizer: “O horror é inesgotável”. E é o que eu costumo dizer sempre que estréia uma novela ou um novo show de realidade na Globo. E é verdade. O horror é inesgotável. Blogs estúpidos continuarão a surgir.
A experiência confirma: em determinado conjunto, em qualquer área, a maior parte do que se oferece sempre estará abaixo daquilo que pode se chamar de qualidade, por mais subjetivo que esse conceito de qualidade possa ser.
Muitos confundem o olho com a remela por absoluta falta de discernimento.
Afinal o que é bom para um não é para outro. Ainda que também seja correto pensar que sempre haverá uma maioria a gostar mais da remela do que do olho. E muitos que confundam a secreção com o órgão da visão por absoluta falta de discernimento.
Remela sempre haverá e em grande quantidade, mas enganando-me ou não, eu fico com o olho. E os outros tantos que dividem a preferência comigo garantem uma certa massa crítica que sustenta minha previsão de que aos poucos a internet, os blogs em especial, ganharão em espaço e credibilidade. E tanto maior a credibilidade tanto maior será a monetização, a saborização ou o que seja. Ainda é cedo, meu caro Gino Neto, mas aguarde.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Foi igual pra todos???

Aluno (a),

Olá!

Irretocável!!! Gostaria de parabenizá-la pelo seu material...você sabe perfeitamente utilizar a principal ferramenta de um AI...Show...te indicaria para alguém que me pedisse uma assessora (hehehe)...

Estarei sempre a disposição...

Bjks e sorte,

Magnho

Em tempo: Desculpe-me pela demora (culpa das crises) no lançamento da nota: Excelente.

Criação da Rede de TV Pública Nacional - Fusão da TVE Brasil e Radiobrás

Como sabem trabalho na ACERP, empresa que administra a TVE Brasil (canal 2) e Rádio MEC, e estamos em pleno processo de fusão com a Radiobrás por determinação do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins.

Uma das maiores preocupações dos funcionários dessa organização é a decisão sobre o local da sede. Se a sede dessa nova instituição for levada para a Brasília acontecerá, novamente, o esvaziamento cultural na cidade e os jornalistas e radialistas cariocas perderiam oportunidades de trabalho. Acredito que a sociedade como um todo deve debater essa questão, por isso segue abaixo a carta enviada ao ministro Franklin Martins pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro:


RIO NA LUTA PARA SEDIAR A TV PÚBLICA



"Prezado Ministro,
Os jornalistas do Rio de Janeiro, representados por seu Sindicato, acompanham com expectativa otimista os movimentos do Governo Lula e de V. Excia na criação da TV Pública brasileira. Nada potencializa mais a democracia do que o investimento na informação pública de qualidade. Estamos convictos de que o Rio, maior pólo da criação áudio-visual do País e importante centro de Jornalismo, preenche absolutamente todos os requisitos para se firmar como cabeça da futura rede, não só pela mão-de-obra qualificada em décadas de experiência mas também pela generosa estrutura das emissoras existentes, como a TVE Brasil, a Rádio Mec e a Rádio Nacional.



Na TVE Brasil, que vive grandes inovações administrativas e conceituais, 80% da produção já são originais. A imagem de "chapa branca", que por décadas só serviu para fortalecer a audiência e o faturamento dos oligopólios privados, foi substituída com sucesso por critérios de programação muito próximos ao conceito que V. Excia defende.


A localização da cabeça de rede no Rio cumpriria a função histórica de evitar mais um esvaziamento da cidade, fonte de desemprego e violência. E agilizaria a formação da rede nacional, já que nenhuma emissora pública neste país tem tradição de geração nacional como a TVE Brasil em seus 35 anos. Sua transformação em organização social amadureceu na consciência dos qualificados profissionais da Associação de Comunicação Roquete Pinto (Acerp) o conceito de emissora vinculada aos interesses da sociedade, vocacionada para a produção de conteúdo cultural e informativo de qualidade.


O Sindicato dos Jornalistas do Rio deixa com V. Excia o apelo para que considere a vocação nacional e cosmopolita do Rio de Janeiro, da TVE Brasil, da Rádio Mec e da Rádio Nacional ao decidir onde será a sede da TV Pública. Para o bem do País e o sucesso do projeto, torcemos para que ela fique muito mais próxima da realidade urbana, com todas as suas contradições, do que do poder estatal, da burocracia ou da concentração financeira. Que a TV Pública do Brasil contribua para a redução das desigualdades no desenvolvimento do País e estimule o bom jornalismo e a produção áudio-visual regional.


Desejamos mais uma vez uma gestão de sucesso e nos colocamos à inteira disposição de V. Excia para contribuir, em tudo o que estiver ao nosso alcance, para a democratização
da comunicação no Brasil.



Rio de Janeiro, 24 de maio de 2007.
Aziz Filho
Presidente
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro"



Avisem aos nossos "coleguinhas"
Abraços
Tatiana Arruda

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Verdade!!!

Seguem algumas dicas e curiosidades sobre Ilhabela (SP)...


- Fomos pela Rio-Santos, beirando o litoral... E voltamos pela Via Dutra, com seus 3 pedágios de R$ 7,50!!!
- A travessia São Sebastião / Ilhabela é realizada por balsas, com duração de 10 a 15 minutos. A tarifa de automóvel custa R$ 16,40 (sábados, domingos e feriados), pedestre não paga, e é somente na ida, na volta, só se quiser vir com hora marcada...
- Leve repelente!!! É sério!!! Ainda mais eu, que tenho alergia a picada de borrachudo!!!
- Se algum dia eu tiver a oportunidade de voltar lá, tenho vontade de fazer curso de mergulho!!!
- Oh, quem estiver interessado, a casa ainda está à venda, e o preço até está mais acessível, pois passou de R$ 630.000,00 para R$ 550.000,00!!!
- Este aí na foto, é o Rottweiler, o "bebê" da casa, o nome dele é "Mother Fucker", apelidado carinhosamente de "Foquinho"... Ah, na cerca do canil tem uma placa em madeira escrito: "Bem-vindo ao meu doce lar!"... Além dele, tem a Leona, uma cadela vira-lata, e dois gatos...
- Ah, foi durante esta viagem no início das minhas férias, que assisti o DVD do documentário "O Segredo"...
- Praias, cachoeiras, pizza no forno à lenha, churrasco, peixe na brasa, piscina, sauna, lua cheia, boa companhia, água de côco, caipirinha de kiwi, natureza, fauna e flora por todo o lado... Quero mais!!! Vivian Schtscherbyna

quarta-feira, 16 de maio de 2007

RESTA UM - Anúncio Greenpeace


Como sou publicitário, postarei alguns anúncios que além de criativos dão o recado com muita competência.

Essa peça foi criado pela agência AlmapBBDO para o Greenpeace e ganhou o prêmio lápis de ouro do Brasil no The One Show 2007 - categoria interactive.

A cada dia 3.700.000 árvores são desmatadas na Amazônia. Serve para alertar a população sobre os perigos da interferência do homem na natureza, que tem provocado a extinção de espécies importantes e é a principal causa das alterações climáticas do Brasil.
Abs.
Cláudio Stockler
www.stocklerdesign.com

Frase do Dia

"Maravilhas nunca faltam no mundo, o que falta é a capacidade de sentí-las e admirá-las."

Vote Cristo

Eleja uma das 7 Maravilhas do Mundo!

http://www.votecristo.com.br/

segunda-feira, 14 de maio de 2007

O Que Você Quer do seu Emprego?

Texto interessante. Faça sua avaliação.
Abs.
Cláudio Stockler


A revista Fortune, dos Estados Unidos, fez uma ampla pesquisa junto a empregados de empresas americanas para saber o que eles querem de seu emprego. O resultado, por ordem de importância, foi o seguinte que quero comentar com os leitores:

1. Um trabalho desafiante que dê sentimento de "missão e propósito";
2. Uma liderança forte e inspiradora – as pessoas querem e aceitam uma "hierarquia" forte e confiável;
3. Sentir-se constantemente treinado e crescendo profissionalmente;
4. Bons colegas e chefes leais;
5. Uma empresa com forte imagem no mercado;
6. Um bom salário.

Em primeiro lugar aparece exatamente os que as nossas pesquisas no Brasil também apontam – "um trabalho desafiante". No mundo de hoje, o empregado precisa sentir-se num trabalho que seja mais do que um simples "emprego". Esse "sentimento de missão e propósito" é fundamental. As pessoas pesquisadas nem sempre sabem exatamente como isso pode ser traduzido na prática do cotidiano, mas a verdade é que quando o trabalho é rotineiro, pouco desafiante, monótono, sem autonomia e iniciativa, o empregado sente-se sem motivos – isto é – desmotivado a dar mais de si e entra num ciclo de baixa produtividade.

Quanto ao item 2 – é igualmente verdadeiro também para o brasileiro. Pode parecer incrível mas o empregado "precisa" de uma chefia que o desafie, que seja "forte" e que inspire o funcionário à criatividade, à iniciativa. Chefe "bananas", moles, pouco exigentes, criam pessoas com baixa auto-estima e igualmente desmotivadas.

O item 3 fala da "empregabilidade". As pessoas precisam sentir-se "empregáveis" e para isso têm que sentir-se em constante desenvolvimento e sendo treinadas constantemente em novos processos e novas tecnologias. O mundo vem mudando com uma rapidez incrível e as pessoas precisam sentir-se "atualizadas" e isso lhes dará a necessária segurança para dar mais de si à empresa, sem medo do futuro.

O item 4 é muito claro. Como passamos a maior parte de nossas vidas no trabalho, bons colegas e chefes leais são fundamentais. Chefes "leais" significa aqueles chefes que exigem, falam a verdade, exigem o desempenho, avaliam constantemente e principalmente dão "feedback" a seus subordinados. Chefes que dizem "eu ganhei, nós empatamos, vocês perderam" , chefes que "roubam" idéias de seus subordinados são os mais odiados.

O item 5 é muito interessante. Na verdade, o empregado sente-se sempre como um "representante" permanente de sua empresa. Quando uma coisa qualquer acontece com sua empresa ele é cobrado na sua comunidade, no seu meio de relacionamento, na sua vida particular. Quando algum escândalo de uma empresa sai nos jornais, todos os funcionários são "cobrados" e sentem-se na obrigação de dar alguma explicação seja para quem for. Assim, trabalhar numa empresa com bom nome no mercado é fundamental para a auto-estima.

O interessante da pesquisa é que salário aparece apenas em sexto lugar. O salário só aparece em primeiro lugar quando as demais condições não são satisfeitas. Trabalhar "pelo salário" é o que as pessoas menos desejam. Quando isso ocorre, não tardará a total desmotivação e a busca de novo emprego que pague alguma coisa a mais e que dê ao empregado os outros cinco atributos desejados. Daí temos funcionários em empresas que deixam a empresa apenas por poucos reais a mais em salário. Isso ocorre porque o único valor na empresa em que trabalham atualmente só lhes vale o salário.

Pense nesta pesquisa, que por certo não será diferente para o empregado brasileiro em todos os itens. Veja se a sua empresa está oferecendo a seu pessoal estes "motivos" para que dêem mais de si e sejam, portanto, "motivados" a trabalhar ainda melhor para vencer os desafios de competitividade que estamos vivendo.

autor: Luiz Marins, Ph.D.
fonte: Guia RH

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Quem se habilita?????

Corrida no Rio tem categoria especial para jornalistas

Jornalistas terão inscrições gratuitas na 1ª Corrida da Longevidade promovida pelo Bradesco Seguros que ocorrerá no domingo, dia 20/05, na cidade do Rio de Janeiro. Haverá também uma categoria especial para profissionais da imprensa, com o objetivo de estimulá-los a praticar alguma atividade física. O evento beneficente reunirá cinco mil participantes, desde pessoas comuns a atletas de elite. Para participar, o jornalista precisa enviar nome completo, data de nascimento, veículo, editoria, cargo e identidade para a Factual Comunicação, assessoria de imprensa que cuida do evento, através dos e-mails de Cristiane Boechat (cboechat@factual.inf.br ) ou Danielle Marinho (danielle@factual.inf.br ). Os 7,5 quilômetros de corrida terão partida às 9h, partindo do Leme até o Posto Seis. Um pouco antes, a caminhada partirá às 8h15 e os quatro quilômetros serão percorridos a partir do Leme, com retorno na altura da Rua Siqueira Campos, voltando ao local de largada.

E aí, vamos fazer uma turma Terças Intenções?????
Bjs,
Lizandra

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Frase do Dia

"Quando li sobre os problemas que a bebida causa, deixei de ler."
Henny Youngman

Zeca pagodinho toma a "saideira"

Anvisa deve proibir famosos em campanhas de bebidas alcoólicas
O projeto foi defendido pelo ministro da Saúde José Gomes Temporão

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está preparando novas regras para a veiculação de peças publicitárias de bebidas alcoólicas. O ministro da Saúde José Gomes Temporão defendeu nesta quarta-feira, dia 9, que esteja entre estas normas a proibição de “pessoas famosas, artistas e atletas na veiculação deste tipo de propaganda", segundo informação do jornal Folha de S.Paulo. O ministro defendeu sua proposta após ser indagado sobre a propaganda da Brahma, que elegeu a quarta-feira como Zeca-Feira, durante audiência na Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Temporão teria afirmado “quando Zeca Pagodinho protagoniza uma propaganda de cerveja é uma coisa dramática. É patético, constrangedor”.

Entidades ligadas à propaganda já se pronunciaram sobre o assunto, enviando comunicados à imprensa e veiculando anúncios nos principais jornais desta quinta-feira, dia 10, dizendo que a Anvisa não tem o direito de legislar sobre publicidade.
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Com tanta coisa importante para fazer pela saúde do Brasil com certeza essa não é uma delas. Será que o Ministro ficou com ciúmes do Zeca e queria que a quarta-feira fosse Temporão-feira.

Isso ainda vai dar muita discussão.

Abs,
Cláudio Stockler


Dicas de Roberto Shiniashiki

"O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem"

Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.

Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.

Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo, pois ao contrário, acabará perdendo seu grande amor.

O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial.

Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.

Não se compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso.

Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas.

Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.

Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.

A realização de um sonho depende de dedicação.

Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica.

Mas toda mágica é ilusão. A ilusão não tira ninguém de onde está.

Ilusão é combustível de perdedores.

"Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio. Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa".

(Roberto Shiniashiki)

Exposição de Fotos nesta sexta!

Pessoal,

Segue abaixo convite para a exposição de fotos da turma módulo 2, de outubro de 2006, da qual eu fiz parte, da escola de fotografia Trilharte. Será nesta sexta-feira, 11, a partir das 19h, no restaurante Panela de Barro (rua Marquês de Abrantes, 26, Flamengo). Será um prazer recebê-los para bebericar, petiscar e jogar conversa fora. Ah, e apreciar algumas fotos legais também...

Bjs e abçs!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Como você utiliza a internet no trabalho?

Por Marcelo Barbão e Rodrigo Martins
São Paulo, 02 (AE) - Quais os limites para o uso da internet no trabalho? Em uma época em que os profissionais precisam estar muito conectados e bem informados, saber como utilizar a rede mundial sem abusos é uma tarefa das mais complicadas. Nem sempre as empresas se preocupam em estabelecer uma política transparente do que pode e do que não pode ser feito na rede. E nem sempre os funcionários têm elementos para se policiar no dia-a-dia do trabalho.

É aceitável acessar o e-mail pessoal, por exemplo? Tudo bem colocar os familiares mais próximos no MSN? As liberdades variam de acordo com a empresa e seu tipo de atividade, assim como a profissão e o cargo.Em empresas de telemarketing, não é permitido usar a web durante o expediente. Em bancos, só tem acesso quem precisa da rede para exercer sua função. E, mesmo assim, com bloqueios.

Em agências de publicidade, quase tudo é liberado, até sites pessoais, mas, se o usuário perder produtividade, está frito. Em empresas de comunicação, usar a internet é uma questão de sobrevivência, mas há limites para acessar sites pornográficos, fazer downloads ou enviar correntes por e-mail.

Muitas empresas simplesmente bloqueiam o acesso a sites e programas. Ao tentar acessar o Orkut ou o MSN, por exemplo, o funcionário recebe uma mensagem de erro. Tradução: o empregador não quer que o funcionário acesse esse tipo de conteúdo, que não teria a ver com o trabalho.

Segundo um estudo do instituto Qualibest, 53% das companhias brasileiras impõem bloqueios ao uso da rede, mesmo aquelas que buscam conscientizar os funcionários, como a Petrobras."É para assegurar que não estejamos expostos a riscos de segurança, como vírus, e que se mantenha o código de ética da empresa, que é não tolerar pornografia, envio de correntes de e-mail e atividades político-partidárias", diz Pedro Arruda, gerente de segurança empresarial da companhia de petróleo. MSN e Orkut, por exemplo, estão fora.

A assistente de gerência Hilária de Menezes, de 32 anos, trabalha em uma editora onde tudo é liberado. "Uso MSN, acesso tudo o que quiser, mas tenho de me programar. Quando estou com muito trabalho, não posso perder tempo com isso porque não consigo terminar o que estou fazendo", diz.

Já a Petroquímica União, em Santo André, onde trabalha o operador de processo Wellington Torneloto, de 37 anos, permite que os funcionários leiam e-mails e naveguem na internet, mas fora do horário de expediente. Na fábrica, há quiosques com PCs conectados à rede. "É bom porque assim não atraso minhas contas", diz Torneloto.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Rafting (Paracambi - RJ)


Eu convidei, mas ninguém da turma foi!
Vivian Schtscherbyna

Os fumantes que me desculpem, mas fora o cigarro!

Vamos ajudar o mundo a se livrar do cigarro? O fumo passivo é uma das maiores causas de morte no mundo. Então, vamos colaborar para que os não-fumantes parem de sofrer com a fumaça alheia. Dia 31 de maio é comemorado o Dia Mundial sem Tabaco. O tema deste ano, escolhido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e coordenado no Brasil pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), é "Ambientes Livres do Tabaco". A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) está promovendo uma consulta pública sobre o fumo em ambientes fechados, que se encerra em 31 de maio. Além de consultar a portaria no site da Anvisa, você também pode opinar no Globo on line, que colocou no ar uma pesquisa sobre o assunto. Acesse o site http://oglobo.globo.com/saude/vivermelhor/mat/2007/05/03/295608014.asp e dê sua opinião.
Taís Facina

sábado, 5 de maio de 2007

Encontros ABERJE / Rio


Eu fui ao 12º em março na FIRJAN, ao 13º em abril na Coca-Cola, e vou ao 14º em maio também!!!
Alguém mais vai?
Vivian Schtscherbyna

terça-feira, 1 de maio de 2007

Guardião da imagem

O gestor de reputação, responsável pela imagem da empresa, influencia decisões estratégicas e ganha espaço no alto escalão

Quando a área de assuntos governamentais, a de responsabilidade social, a assessoria de imprensa, a comunicação interna ou o marketing disparam uma mensagem coerente, aposte que há alguém por trás desse feito. É o gestor de reputação, uma espécie de tradutor das várias línguas faladas dentro da empresa. Não que o título seja exatamente esse, mas é o que esse profissional faz: cuidar da imagem da companhia de maneira global. Hoje, as grandes empresas se preocupam cada vez mais em unificar a mensagem que enviam aos diferentes públicos com que lidam, com o objetivo de fortalecer a marca e se preparar para novos mercados ou para enfrentar crises futuras.
A novidade é que o papel desse executivo, que antes lidava principalmente com as relações com a imprensa, está mais abrangente. Além de cuidar da comunicação e da mídia, quem lida com reputação da empresa precisa estar familiarizado com a estratégia de negócios – que, em muitos casos, ajuda a definir. Uma pesquisa concluída em 2005 pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) mostra que 47% dos profissionais de comunicação corporativa, de um universo de 117 empresas ouvidas, ocupam cargos de diretoria, superintendência ou gerência. “Há dez anos essa área estava distante do negócio e do alto escalão, mas os escândalos corporativos que envolveram grandes empresas recentemente aceleraram essa aproximação”, diz Luiz Carlos Dutra, de 42 anos, vice-presidente de assuntos corporativos da Unilever, em São Paulo. “Agora está tudo inserido no negócio da empresa. Faz parte da estratégia da marca ter uma comunicação dirigida estudada”, diz.
Vide casos com o da Petrobrás e seus vazamentos de petróleo nos anos 90, hoje, suplantados, entre outras ações, por causa da forte atuação da companhia em projetos de cultura e responsabilidade social – iniciativas que refletem positivamente na imagem da companhia. A idéia é mesmo harmonizar as mensagens. Assim, quando uma crise chegar, o impacto é menor ou, no mínimo, o plano de ação já está ensaiado. “Há uma demanda considerável por profissionais dessa área”, diz a consultora Vicky Bloch, especialista em gestão de carreira, de São Paulo. “A maneira como se fala com os vários públicos com que a empresa lida, precisa ser unificada e sofisticada.”
No caso da Unilever, é parte da estratégia investir em imagem para fortalecer a marca global. Se o nome Unilever estiver na cabeça dos consumidores, seus 400 produtos, que vão de creme dental a sorvete, sairão ganhando. “Em grandes empresas que prezam pela reputação, o profissional de comunicação corporativa se envolve em várias esferas do negócio, desde o lançamento de um produto, até a definição de políticas públicas”, diz Vick. Entram aí as ações de responsabilidade social e ambiental. Além delas, a comunicação com o governo ou assuntos regulatórios, a relação com investidores em alguns casos, a comunicação interna e as relações com a imprensa. “Temos que cuidar da imagem corporativa, que está ligada à biotecnologia, fazendo a ponte com o departamento de marketing, que define como será divulgado, e com a comunicação interna”, diz o administrador Lucio Pedro Mocsany, diretor de comunicação da Monsanto e responsável por diversas esferas de comunicação, incluindo as ações desenvolvidas pela fundação da empresa.

Novo Perfil
Como o interesse em formar equipes responsáveis pela imagem corporativa cresceu impulsionado pela necessidade de enfrentar momentos de crise, geralmente divulgados com amplitude pela imprensa e que levam a danos nos cofres das companhias, jornalistas especializados em gestão de crise são um perfil comum nessa área. “Esse é um dos profissionais que o mercado procura, mas hoje o perfil tem que ser mais amplo e a formação também”, diz Rose Naves, coordenadora do novo curso de pós-graduação em comunicação corporativa da Faculdade Anhembi Morumbi, em São Paulo, criado no ano passado para suprir a demanda de agências de comunicação e assessorias de imprensa e de empresas em geral. A necessidade é por profissionais que entendam de comunicação, mas que consigam falar a linguagem dos negócios. “No passado, esse profissional era operacional. Hoje ele é mesmo parte da gestão da empresa”, diz Rose. Ela explica que quem atua na área – caso dos alunos do novo curso – tem formação tão diversa quanto jornalismo e psicologia, e está à procura justamente de tal ligação com administração. “Esse executivo tem que ter capacidade de tomar decisões estratégicas.”

Formação
A área de formação pode sofrer influência do meio. “Nas empresas em que a negociação com o sindicato é um assunto constante, por exemplo, ter estudado Direito pode ser desejável,”diz Vick Bloch. O mais importante, porém, é mesmo a capacidade de agregar, “redigir” a mensagem que precisa ser passada e gerir a marca. A paulista Cristiane Xavier Brito, de 40 anos, gerente de comunicação e responsabilidade social da Klabin, se formou em publicidade, mas aprendeu administração na prática, na confecção que teve com a mãe. Mais tarde, completou a experiência no tempo que passou no centro de marketing para a América Latina da subsidiária mexicana da HP. Na Klabin, Cristiane é uma das responsáveis por integrar a comunicação de unidades em 50 municípios, que têm 8.00 empregados diretos e 4.000 indiretos. Quando o trabalho de reestruturação da comunicação começou, há cerca de dois anos, havia dezenas de jornais internos e boletins, mas nenhuma identidade na comunicação com os funcionários e terceirizados. “A Klabin hoje produz embalagens de papel, mas já produziu fósforos e até cerâmica. A comunicação vai ajudá-la a definir como quer ser enxergada no mercado”, diz a executiva. Todo o trabalho, que está nas mãos de uma diretoria criada para isso, está influenciando positivamente até mesmo o preço das ações da empresa na bolsa. Luiz Carlos Dutra, da Unilever, dá uma idéia de como a comunicação bem-feita age sobre o sobe-e-desce nas bolsas. “Só para usar um exemplo da Bolsa de Nova York, o desgaste da imagem de uma empresa por causa de um escândalo pode baixar seu valor em 50 bilhões de dólares. Mas se essa mesma empresa sobe uma ou duas posições no ranking das melhores na revista Fortune, por exemplo, seu valor sofre um acréscimo de apenas 5 bilhões de dólares.” (Por Fabiana Corrêa – Revista Você S.A. – Novembro de 2006)

Follow-up: prática é debatida por profissionais

“Você recebeu o release?” é uma pergunta feita a repórteres quase todos os dias. O trabalho do assessor de imprensa e do jornalista se cruza em vários momentos da reportagem e da divulgação de um cliente. Entre eles, a ação do Follow-up, quando o assessor checa se o repórter recebeu o release, se a matéria será publicada etc. Visto como indispensável de um lado e, muitas vezes, por incômodo pelo outro, a ação não parece ter fim em uma era onde os assessores têm cada vez mais contas e as redações cada vez menos profissionais.

“O follow sempre é feito com todos os jornalistas que não respondem os e-mails. A maioria deles só abre quando o assunto interessa e na maioria absoluta das vezes após o follow up”, revela Mariana Paker, assessora da EBC Comunicação. Ela ressalta que, depois de algum tempo, o assessor já deve saber quais jornalistas preferem apenas responder e-mails e quais preferem que ligue. “Tem jornalista que gosta que você ligue na parte da manhã, tem jornalista que gosta que você ligue na parte da tarde”, conta.

Só na redação do Comunique-se, é comum um fluxo de e-mails de mais de 200 mensagens eletrônicas diárias, entre spams, pautas e mensagens internas. Com outros veículos e profissionais a situação não é diferente, e até pior, como após folgas, feriados e finais de semana.

Indispensabilidade
De acordo com Walmir de Medeiros Lima, consultor de comunicação empresarial, o follow ocorre pela necessidade de confirmar se o jornalista recebeu ou não o e-mail, entre tantos que recebe. “Mas eu não considero ele indispensável. Porém, enquanto as assessorias continuarem enviando todo tipo de material para todos os jornalistas, o follow continuará necessário. Se houvesse mais controle, os repórteres conseguiriam selecionar com mais critério e calma o material que poderia ser interessante”.

O consultor lembra que, apesar dessa realidade, as empresas mais competentes de assessoria costumam trabalhar de forma mais focada. “O que é bastante correto. Não adianta ocupar os jornalistas e pedir um tempo que nós sabemos que eles não têm”, lembra.

“Na teoria, o follow seria uma boa para me lembrar e fazer o material destacar. Mas na prática isso não acontece. Especialmente porque o foco do release normalmente não interessa ao veículo, embora seja interessante para a empresa”, opina Vinícius Cherobino, repórter da Computerworld. Ele ressalta que o seu interesse no tema está de acordo com o release. “Se este não estiver dentro dos meus interesses, o follow não vai ajudar em nada”.

Esdrúxulo
Em alguns casos, a pressão pelo follow não vem só do assessor, mas do próprio cliente. Andréa Diniz, da Publicom Assessoria de Comunicação, chegou a ter uma conta não muito comum. “Um dos clientes era um cirurgião que se especializou em cirurgias íntimas. Dizia que fazia aumento peniano. Daí eu ligava. ‘Estou ligando pra dizer que ele desenvolveu uma nova técnica’. E uma vez liguei para uma revista masculina e o repórter começou a rir quando eu explicava a pauta. Mas o que a gente faz numa hora dessas?”, pergunta Andréa. “Todo mundo tem seus ‘micos’ na profissão, este é o meu”.

Para Almir Freitas, gestor da Uffizi consultoria em comunicação, o segredo é seguir, pelo menos, os critérios básicos, como enviar os textos apenas para núcleos e editorias que tenham a ver com o assunto. Mesmo assim, ele não descarta as situações em que o repórter não tem boa vontade com os assessores. “Assim como existem os jornalistas, que estão em assessorias, que cometem equívocos ao fazer o follow, existem jornalistas, que estão em uma redação, que cometem equívocos no tratamento com as pessoas”.

Boas relações
Mesmo com todas as confusões que qualquer follow possa causar, a maior parte dos repórteres concorda que o trabalho do assessor é importante e pode ser útil. Para Nani Rubin, editora-assistente do Segundo Caderno do jornal O Globo, a maioria dos assessores de imprensa mantém ótimas relações com os jornais, mas sempre existe uma minoria que não respeita o limite entre as duas profissões.

“Acho que o divulgador não deveria perguntar se a pauta será usada, quando vai sair ou se vai sair na capa. Na verdade, ele quer dar essa satisfação ao cliente, mas para a gente é muito difícil dar uma informação dessas porque uma capa ou uma pauta pode cair de repente. Além disso, acho que, no momento em que ele passa a informação, não temos que ficar ‘batendo bola’, é a redação que deve resolver o que fazer com a pauta”, explica. Ela também lamenta quando assessores pedem “uma força” e lembra uma frase do jornalista Zuenir Ventura: “jornalista não dá força. Dá notícia”.

“Creio que o assessor deve sim fazer essa ponte entre o cliente e o repórter, mas não pode querer monitorar o jornalista. Já teve profissional que, por outros meios, soube que a pauta não sairia e ligou chorando e a gente ainda tenta ser educado”, critica a editora-assistente, que lembra que a redação do caderno sempre lê todos os releases, mas não tem como publicar todas as pautas.

Para todos parece que o ideal – em qualquer um dos lados – é ajustar o foco tanto do envio de releases quanto dos follows e tentar entender qual a linha de cada veículo para não oferecer a pauta para o veículo errado, atrapalhando o trabalho. Mas a idéia parece mais próxima da utopia do que da realidade do mercado, como lembra Cherobino. “O problema é que, na prática, esse mesmo assessor se contorce cuidando de cinco contas. Guerra é guerra, não tem jeito”, afirma. (Comunique-se - Tiago Cordeiro)

Entrevista: Robert Cauthorn - O papel das elites

Pioneiro na informação on-line, Robert Cauthorn diz que barateamento da banda larga e telas portáteis de alta qualidade modificarão profundamente os jornais impressos, que em breve deverão sair apenas nos fins de semana
Para o jornalista americano Robert Cauthorn, pioneiro da informação on-line, a revolução digital nos meios de comunicação promete aposentar o jornalismo diário em papel em apenas uma geração.
Segundo o responsável pela adaptação à web de jornais como o "San Francisco Chronicle", premiado pela Newspaper Association of America como "pioneiro digital", a geração nascida com internet prescinde de folhear as páginas impressas do jornal.
A mudança é só uma questão de os preços do "papel eletrônico" e das conexões sem fio chegarem a um nível acessível, disse ele na entrevista abaixo, dada ao "Le Monde".

O "Yantai Daily", na China, e o "Les Echos", na França, estão fazendo experimentos com jornais que podem ser lidos numa simples folha eletrônica. Quando os jornais existirão apenas em formato digital?
CAUTHORN - A revolução digital já está em curso. A hegemonia será dos suportes eletrônicos, que permitem o acesso a informações constantemente atualizadas. É pouco provável que um adolescente de hoje, integrante da geração dos "digital natives" [nativos digitais], nascidos com internet, leia um jornal diário impresso quando chegar aos 30 anos. Tudo se acelera. Já hoje, meu telefone 3G [de terceira geração] me permite acessar vídeos de 30 imagens por segundo e um grande número de textos, a qualquer momento e em qualquer lugar. Os jornais impressos vão se tornar anacrônicos a partir do momento em que houver ampla disponibilidade de telas de alta qualidade e baixo preço e quando as conexões de banda larga e sem fio se generalizarem. Isso deve acontecer em menos de cinco anos nos EUA.

Quer dizer então que o jornal de papel vai desaparecer?
CAUTHORN - Um livro impresso sempre terá razão de ser, já que pode ser lido várias vezes ao longo de muitos anos. Mas quais serão as vantagens do papel para um jornal? A força do hábito para muitas gerações de leitores e o conforto da leitura em folhas grandes, mais agradável do que a leitura na tela. Mas tudo vai mudar com a chegada, após a generalização da banda larga, da tinta eletrônica e das telas flexíveis. Para produzir um jornal de papel, árvores são cortadas, transportadas, transformadas em celulose e depois em rolos gigantes de papel que são transportados para gráficas. Jornais são impressos, embalados, carregados sobre caminhões e depois descarregados nos pontos-de-venda. Os consumidores os compram, os levam para suas casas e, depois, os jogam no lixo. Eles são recolhidos por caminhões e, na melhor das hipóteses, levados a centros de reciclagem. Tudo isso guarda mais relação com a logística do que com a informação! Para um produto tão imediato quanto um jornal, esse desperdício é obsoleto.

Como as organizações de imprensa vão se adaptar?
CAUTHORN - Os jornais nunca foram precursores, mas o modelo econômico do jornal em papel, que já se encontra sob pressão há dez anos, será cada vez mais pressionado. Quase todos os jornais dos países desenvolvidos perdem dinheiro entre segunda e quinta-feira e são lucrativos apenas três dias por semana. O leitor que compra seu jornal sete dias por semana praticamente desapareceu. Doze anos atrás, eu criei para o "San Francisco Chronicle" um dos cinco primeiros sites de informação na internet. Dentro de 12 anos, duvido que os jornais impressos ainda sejam diários. Dentro de cinco a dez anos vão surgir jornais impressos três dias por semana: às sextas e aos sábados e domingos. Paralelamente, eles oferecerão informações na internet ou outras plataformas digitais durante sete dias por semana, 24 horas por dia. O conteúdo desses jornais em papel será mais contextualizado, lembrando o das revistas atuais; os furos ou informações quentes já terão sido dados na versão digital.

Que conteúdo os jornais deverão propor?
CAUTHORN - Hoje os jornais oferecem uma informação generalista. Amanhã, terão que se adaptar aos universos diferentes dos leitores. Estes vão querer uma informação concisa e pertinente, que lhes seja entregue "on demand" [por encomenda]. Assim, os longos artigos narrativos sempre existirão, mas de maneira menos dominante. Hoje mesmo as pessoas já têm a tendência a ler apenas os títulos. Dentro das próprias redações dos jornais, é difícil encontrar pessoas que lêem um jornal inteiro. Essa tendência vai se ampliar.

Os jornais se tornarão um produto de consumo amplo?
CAUTHORN - É claro que não! Uma paisagem feita de informações que respondem apenas à demanda seria deplorável. ntretanto, para serem lidos, os artigos terão que ser ainda mais surpreendentes, em vista da enorme concorrência representada pela profusão de informações disponíveis. Os jornalistas terão que pensar de maneira diferente e se preocupar mais com seu público. Há uma verdadeira revolução por vir. Hoje a maior preocupação dos jornalistas ainda é com os horários de fechamento e com a questão de fazer a informação sair o mais rapidamente possÍvel. O desafio é grande, mas o momento é apaixonante para o jornalismo.

Como vão evoluir os blogs ou o jornalismo cidadão e colaborativo? Estamos assistindo ao fim do quarto poder?
CAUTHORN - Não. Mas ele terá que aceitar compartilhar seu poder. Já hoje, nos EUA, blogueiros privados, que não têm o patrocínio de nenhuma instituição, gozam de tanta notoriedade junto ao público quanto os maiores editorialistas. Aé hoje as pessoas que controlavam os jornais eram aquelas que tinham voz de autoridade no debate público. Isso era algo inerente ao equilíbrio de poder entre a imprensa e as instituições. Essa divisão de papéis pertence ao passado. s blogs nunca vão tomar o lugar do jornalismo, mas vão continuar fazendo parte da paisagem. Quanto ao jornalismo cidadão, vai constituir uma maneira rápida e eficaz de revelar um acontecimento, mas nem por isso tornará obsoleto o jornalismo tradicional. pesar disso, não creio que esse tipo de jornalismo seja capaz de lançar luz sobre crimes ou temas políticos. ara isso é preciso que se tenha acesso a determinadas fontes, e, sobretudo, é preciso contar com a proteção de uma instituição como um jornal.
Este texto foi publicado no "Le Monde" e republicado pela Folha de S. Paulo de 25/3/2007. Tradução de Clara Allain.

Recordista e orgulho do professor Magnho

Entrou no Guiness de Recordes de 2007 o macaco Tião, como o chimpanzé mais votado do mundo. Em 1988, ele conseguiu cerca de 400 mil votos na eleição do Estado do Rio, deixando para trás outros animais de grande destaque em eleições brasileiras, como o rinoceronte Cacareco e o Bode Cheiroso.
Tião, que morreu em 1996, aos 33 anos, ficou famoso por agredir políticos em visita ao Zôo carioca, em particular o então governador Marcello Alencar, atirando neles pedaços de banana e outras coisas mais. E foi um injustiçado. Merecia ter sido eleito. Comparado à maioria dos políticos brasileiros, tinha comportamento exemplar.

Duas amigas e suas caixinhas de surpresas

O jornalismo é hoje uma atividade que, em termos profissionais, se insere, na maioria das vezes, num contexto de produção industrial. Não apenas porque os materiais jornalísticos, como os jornais, as revistas, os programas de TV ou de rádio e as seções de tempo “real” de sites são em grande medida fabricados, ou seja, são criados ou passam, em algum momento, por uma fábrica, literalmente. Mas também, e sobretudo, porque, mesmo nos momentos em que não passam por uma fábrica propriamente dita, são feitos num sistema industrial, numa lógica industrial.
Isso não é novidade. Podemos considerar tranqüilamente que já era assim no século XIX. Mas hoje essa situação adquiriu um aspecto a mais, que se tornou um dos principais aspectos desse contexto de produção industrial das publicações. Hoje é muito comum ouvir, em tom de elogio, mesmo em universidades estatais, que “a notícia é uma mercadoria como outra qualquer”. É como se as engrenagens da produção industrial tivessem engolido o jornalismo para transformá-lo em mera mercadoria.
Há resistências a isso. Resistências de quem vê o jornalismo como uma atividade que, mesmo industrializada, sempre deverá ter algo de artesanal para continuar a ser verdadeiramente jornalismo. É justamente como um produto artesanal que procuramos fazer as matérias da editoria Gente da TI. Como um produto artesanal num contexto industrial, feito numa indústria, mas assim mesmo artesanal, com um tratamento que não as restringe à situação de mercadoria. Artesanal, ainda que industrial.
Essa mesma preocupação, de valorização do que vai além da mercadoria, está presente na supervisora da equipe de GESTÃO e GATI (Gestão de Ativos de TI), Alaide Jambeiro de Andrade, e na supervisora da equipe de qualidade do AU, Aline da Rocha Moreira, amigas e artesãs, ambas da TI/SERV-TI/TI-RIO/AU. Elas passam em média nove horas juntas no trabalho. Formaram-se numa pós-graduação em administração da qualidade e estão cursando outra pós, desta vez em comunicação empresarial. Além disso, aproveitam parte de seu tempo livre para fazer peças de decoração e de utilidades diversas utilizando a arte do découpage (ou decupagem, na adaptação para o português). Em maio de 2006, começaram um curso de decupagem no Atelier Carioca (www.ateliercarioca.com.br) e desde então se dedicam, em muitos momentos, a produzir artesanalmente peças que enfeitam suas casas, as de algumas amigas e de parentes e que as deixam muito felizes.
Tudo começou de um jeito corriqueiro. Alaide e Aline queriam decorar seus lares.
Saíram para procurar o que comprar, mas, mesmo em meio à profusão de objetos do mercado, não encontraram nada que viam nas lojas. Foi aí que decidiram colocar a mão na massa. Nas primeiras tentativas, suas obras ficaram piores do que as das lojas. Mas não desanimaram e procuraram cursos na área, até encontrarem o Atelier Carioca. Lá, aprenderam diversas técnicas que fizeram delas artesãs de mão cheia.
A decupagem é uma técnica que consiste na decoração de objetos com motivos recortados no papel. Ela veio inicialmente da China, mas seu nome já demonstra a importância que adquiriu na França. Lá e na Itália, a técnica floresceu desde a Idade Média. E foi na Inglaterra vitoriana que obteve seu apogeu, pelo menos até o momento. Mas sempre será um momento da decupagem.
Alaide Jambeiro conta que, no seu caso e no de Aline, “as peças utilizadas são de madeira e decoradas utilizando toda a criatividade possível e com os mais diversos materiais, criando assim artefatos lindos. É um trabalho que exige paciência, capricho e dedicação”. As diversas modalidades de técnica utilizadas por Alaide e Aline na confecção das peças são a decupagem, com papel ou guardanapo, o craquelê, incolor ou colorido, a textura, com massa, papel ou border, o relevo, com cola, eva ou silicone, e pátina. O passo-a-passo em cada uma dessas modalidades de técnica é detalhado, antes de se chegar a um resultado satisfatório e, às vezes, verdadeiramente lindo. Aline Moreira cita ainda outra modalidade, conhecida como provençal. “Nela, você pinta a peça de madeira numa cor escura, esfrega vela na peça e pinta de novo; depois lixa, aí alguns pontos ficam descascados”, descreve.
Aline conta ainda que ela e Alaide vêem no artesanato com decupagem como uma arte que funciona muito bem como um momento de exercício de paciência. A criatividade nesse artesanato é fundamental, mas tem que ser aliada à paciência para que o resultado final seja de qualidade. Para Aline, trata-se de “um exercício mental grande, de umacriatividade que inclui pensar bastante no que se quer fazer e nas técnicas utilizadas”. A analista de qualidade da TI/SERV-TI/TI-RIO/AU, Saionara Frazão, é uma das pessoas que já ganharam peças feitas por essas artesãs da TI e garante que são bonitas e bem feitas. Ela diz que sua casa é hoje cheia de decupagens, como uma moldura feita por Aline para um espelho, e afirma que foi uma das primeiras a incentivá-las a ingressar no mundo desse artesanato.

As amigas Alaide e Aline têm hoje, cada uma, praticamente um ateliê em casa. E agora estão pensando em novos projetos. Juntas, como sempre. Provavelmente, vão começar a fazer aulas de arte francesa, um estilo de decupagem com sete dimensões, ainda no primeiro semestre deste ano. Elas vão, dessa forma, seguindo o caminho de atuar juntas, tanto em projetos do trabalho como em atividades em seus momentos livres. É assim desde a época em que passaram a trabalhar no mesmo setor, no Edise, basicamente em 2002. Desde então, já fizeram, entre outras coisas, bijuterias e cintos. Alaide entrou na Petrobras em 1987, na extinta área de perfuração (DEPER), e veio pra TI, então Serinf, em 1995. Aline entrou na empresa em 1994, no Cenpes, chegando à TI em 2002, primeiramente na Reduc e atualmente no Edise. Cada uma já fez cerca de 50 peças de artesanato de decupagem. Mas, se depender de sua criatividade, muitas outras ainda virão. (TI Digital - Petrobrás) Postado por Magnho

Frase do Dia

"O que interessa ao governo é a mídia de joelhos. Não uma mídia morta. Uma mídia independente não interessa a governo nenhum"
Octavio Frias de Oliveira